Efeitos nocivos do consumo agudo e crônico de álcool (etanol) sobre a fisiologia humana são bem documentados na literatura. Sabemos que o álcool influencia negativamente nossas funções neurais, metabólicas, cardiovasculares, e de termorregulação. No entanto, os efeitos colaterais do consumo de etanol sobre as flutuações hormonais e subsequentes alterações musculoesqueléticas têm recebido menor atenção e, como tal, não são totalmente compreendidas.


Em uma metanálise de Bianco et al. (2014) publicado na revista Nutrition and Metabolism, resultados da pesquisa confirmam os efeitos prejudiciais da ingestão de etanol em uma multiplicidade de níveis fisiológicos. A síntese de proteínas e hipertrofia muscular resultante parecem ser diretamente afetadas pelo etanol, indicando que o etanol reduz os níveis plasmáticos de GH (conhecido popularmente como o hormônio do crescimento) e alteram a liberação de LH (no homem, estimula a produção de testosterona), o que consequentemente, dependendo da dose consumida poderia induzir uma redução no nível de testosterona. Além disso o etanol e seus sub-produtos metabólicos, inibem a testosterona mas também aumenta os níveis de cortisol, totalmente oposto a hipertrofia muscular. Curiosamente, em 100% dos estudos analisados, o etanol administrado em uma dose maior do que 1,5 g / kg mostrou diminuir os níveis séricos de testosterona, supondo que um copo de cerveja seja de cerca de 355 ml e, em média, o teor de álcool situa-se entre 4,5 e 6%, para um homem de 70 kg, esta dose corresponderia a 5-6 copos de cerveja, algo que não é desejável, concorda?
Portanto, este estudo, assim como tantos outros nos mostram a importância de informar nossos alunos sobre os possíveis efeitos e implicações que o consumo desta substância pode causar.
Veja abaixo os principais danos causados:
1) Impacto Negativo na Síntese Proteica
A síntese proteica é o processo onde os aminoácidos são unidos para formar proteínas. Consumo excessivo de álcool atrapalha este processo em até 20%, e como os seus músculos são formados por proteínas, você pode ver como isto se torna um problema.
2) Diminui a testosterona
A testosterona é o hormônio mais importante para a construção muscular em nosso corpo. Um dos fatores que determinam quanto uma pessoa pode ganhar massa muscular é o nível de testosterona livre no sangue. Beber álcool diminui a testosterona, faça as contas.
3) Causa desidratação
Os rins precisam filtrar grandes quantidades de água para conseguir quebrar o álcool, e isto pode resultar em grande desidratação. A água também tem um papel importante na construção muscular e ficar até mesmo um pouco desidratado já pode atrapalhar os ganhos. Somente os músculos, são constituídos por cerca de 70% de água.
4) Esgota as vitaminas e minerais do corpo
Consumo de álcool causa a drenagem rápida das vitaminas A,C, complexo B, cálcio, zinco e fósforo. Estas vitaminas mantém vários processos do corpo em andamento, principalmente os que envolvem a hipertrofia muscular.
5) Aumenta o acúmulo de gordura
Com 7 calorias por grama, o álcool pode ser bem “engordativo”, perdendo apenas para a gordura que tem 9 calorias por grama. O consumo do álcool também atrapalha o Ciclo de Krebs, que tem um papel importante na queima de gordura.
Se divertir é muito importante, mas muita diversão sempre traz problemas. Se você leva a sério o seu objetivo em ganhar massa muscular, você definitivamente deve monitorar o seu consumo de álcool. Beber ocasionalmente não é um problema tão grande, mas a partir do momento que você estiver bebendo todos os fins de semana, diga adeus à hipertrofia muscular.
Se divertir é muito importante, mas muita diversão sempre traz problemas. Se você leva a sério o seu objetivo em ganhar massa muscular, você definitivamente deve monitorar o seu consumo de álcool. Beber ocasionalmente não é um problema tão grande, mas a partir do momento que você estiver bebendo todos os fins de semana, diga adeus à hipertrofia muscular.
Bônus: Além disso, estudo aponta que a cerveja brasileira tem 45% de milho no lugar da cevada, Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata. Outro dado importante diz que na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico, no ano de 2014 um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior. Por isso que aqui ela deve ser consumida gelada, porque nossas papilas gustativas são menos aguçadas a uma temperatura baixa. Quem bebe esta pagando gato por lebre e ficando feliz kkkkkk.
http://extra.globo.com/noticias/economia/cerveja-brasileira-tem-45-de-milho-no-lugar-da-cevada-aponta-estudo-12306727.html#ixzz3yH0UwspG
Um ótimo resumo doque foi explicado:
Referências:
Bianco et al.: Alcohol consumption and hormonal alterations related to muscle hypertrophy: a review. Nutrition & Metabolism 2014 11:26.
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