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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Burpee, o exercício matador

Composto por 3 movimentos (agachamento, flexão de braços e salto vertical), o Burpee é um exercício bem difícil de realizar de maneira completa e correta. Porem ele gera vários benefícios para sua saúde, entre eles se destacam:

Vários exercícios em um: o fato é que o Burpee é ótimo para melhorar o condicionamento físico de uma forma bem completa, exigindo principalmente os músculos dos membros inferiores (agachamento e jogar as pernas para trás e salto vertical), peito, abdômen, lombar, braços (flexão) e da resistência cardiorrespiratória (salto vertical e conjunto dos movimentos).

Aumento de força: por ser um exercício de alta intensidade para a maioria, não há dúvidas que o burpee fará você aumentar a força muscular, principalmente nos grupos musculares mais exigidos. Sem falar em mais definição muscular e estética.

Emagrecimento: a alta intensidade exigida na execução do Burpee proporcionará trabalho intenso dos músculos do corpo inteiro, utilização de grande quantidade de energia e aumento da frequência cardíaca.


Em um estudo publicado no The Journal of Strength & Conditioning Research que comparou exercícios utilizando peso corporal com exercícios resistidos tradicionais, Ratamess et al. (2015) encontraram que o burpee, sendo realizado em 3 séries com 10 repetições cada e 2 minutos de descanso passivo entre séries, produziu a segunda maior resposta média de VO2, sendo inferior apenas que a corda naval (explicado neste outro post AQUI); porém, esta resposta foi significativamente maior do que todos os exercícios resistidos tradicionais de peso livre; agachamento, terra, passada, supino, barra fixa, entre outros. Veja abaixo como é a execução perfeita do burpee:
Portanto, o burpee é um grande aliado aos seus treinos, onde podemos chegar a objetivos como a redução de gordura e/ou peso corporal, baseando-se, em parte, da energia expelida durante cada sessão de treinamento e a energia expelida adicional durante o período de recuperação, chamado efeito EPOC (leia mais AQUI), após as sessões de treinamento. Sempre lembrando de que sem intensidade, não há bons resultados.

Referências:

RATAMESS, N. A.; ROSENBERG, J. G.; KLEI, S.; DOUGHERTY, B. M.; KANG, J.; SMITH, C. R.; ROSS, R. E. AND FAIGENBAUM, A. D. Comparison of the acute metabolic responses to traditional resistance, body-weight, and battling rope exercises. J Strength Cond Res 29(1): 47–57, 2015.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Leia o rótulo antes de comer


Todo mundo já sabe que ler os rótulos dos alimentos é muito importante para garantirmos a qualidade do produto comprado, não é mesmo? Porém, a maioria das pessoas ainda se liga somente na quantidade de calorias descrita na embalagem. Já sabemos que não são apenas as calorias que ditam uma dieta balanceada. Diversos outros componentes determinam o resultado da sua saúde e emagrecimento.

O ideal é sempre comer alimentos in natura ou apenas embalados (não processados ou minimamente processados), mas sabemos que isso nem sempre é possível. Portanto, é muito importante saber entender o rotulo dos alimentos antes de consumi-los.

Os alimentos embalados não processados são aqueles:
1- Apenas colhidos e embalados como arroz integral, feijão, lentilhas, quinoa, sementes, entre outros;
2- Abatidos como peixes, frangos, carnes em geral;
3- Coletados a exemplo dos ovos, castanhas, etc.
Alimentos minimamente processados são aqueles que apos a coleta/colheita sofrem um processamento leve, que não altera sua composição e nem agrega demais ingredientes. Exemplos: aveia em flocos, farelos, frutas secas, polpas de fruta, coco seco ralado, farinha de coco, farinhas funcionais (de frutas, de sementes, de leguminosas), pastas de castanhas ou amendoim sem açúcar (compostas apenas por castanhas ou amendoim, nada mais), cacau em pó 100%, entre outros.
Quanto menos ingredientes melhor. Existem industrializados um pouco mais processados, porem ainda assim "do bem", ou seja, com processamento leve e apenas com ingredientes saudáveis. Exemplos: manteiga, iogurtes, farinha de mandioca, coalhadas, queijos, óleo de coco, café solúvel, geleias de fruta sem açúcar e adoçantes, barras de frutas com castanhas, leite em pó, etc.


De forma geral, quanto mais prejudicial à saúde:
1- Mais ingredientes com nomes estranhos;
2- Mais exige processamento;
3- Mais "moderno" é;
4- Menos possível é de se fazer em casa;
5- Mais açúcar/glucose/glicose/"xarope de qualquer coisa" tem nos ingredientes;
6- Terá um marketing chamativo para redução de calorias, diet, light, fit, detox, etc.

Os ingredientes são mais importantes que a informação nutricional e estão sempre ordenados de forma decrescente, ou seja: do que esta presente em maior quantidade para o que esta em menor quantidade (em gramas ou mililitros). Ou seja, se olharmos uma geleia de goiaba que tem nos ingredientes: "goiaba e açúcar", significa que tem mais goiaba do que açúcar. Se encontrarmos uma com "açúcar e goiaba", significa que tem mais açúcar do que goiaba.
Agora vamos analisar um produto mais processado, um biscoito doce comum sem recheio, desses que as pessoas gostam bastante de oferecer a crianças:

"Farinha de trigo rica em ferro e acido fólico, açúcar, amido de milho, gordura vegetal, açúcar invertido, leite em pó, malte, sal, fermentos químicos: bicarbonato de sódio, bicarbonato de amônio e fosfato monocálcico, emulsificante: lecitina de soja e aromatizantes. CONTEM GLÚTEN."








Olhando os ingredientes vemos que o primeiro, ou seja, o que esta presente em maior quantidade, é farinha de trigo branca. Em segundo lugar, açúcar, em terceiro amido de milho (que provavelmente seja transgênico, prejudicial a saúde como já foi descrito no outro post sobre a cerveja, leia AQUI). A partir daí já podemos concluir que esse é basicamente farinha refinada com açúcar e gordura vegetal, ou seja, um péssimo produto alimentício, muito processado, com baixo valor nutricional, alto índice glicêmico, grande potencial de causar caries e pobre em fibras, vitaminas e proteínas.

Como já foi dito, comida de verdade não tem rótulos, então, quando for escolher um industrializado, uma boa dica é selecionar aqueles que sejam facilmente identificados como comida. Por exemplo: em um bom iogurte natural, os ingredientes são: leite e fermento lácteo. Eventualmente aparece um leite em pó reconstituído, que não passa de leite em pó comum, ou proteína do soro do leite. A presença deses ingredientes não torna o produto ruim. Agora vamos comparar com um iogurte grego light sabor morango:

"Leite reconstituído parcialmente desnatado, preparado de morango (morango, água, amido modificado, mineral cálcio, espessantes goma xantana e goma guar, aromatizante, corante natural carmim cochonilha, acidulante acido cítrico, conservador sorbato de potássio e edulcorante artificial sucralose), xarope de açúcar, proteína concentrada de leite, soro de leite em pó, fermento lácteo, estabilizante gelatina e edulcorante artificial sucralose."







Perceberam a diferença? Ler rótulos é um passo fundamental no processo de não ser engando pelo grande marketing da "alimentação saudável".

Referências:

SARTORI, C.; RIBEIRO, J. Descomplicando a nutrição. Disponível em: <http://hotmart.net.br/produto/K3541385R/DESCOMPLICANDO-A-NUTRICAO/---82603-->
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